A gestão organizacional é essencial. Sem ela fica difícil ter o controle das áreas da sua empresa. E é assim que os negócios ficam cada vez mais para trás, principalmente em relação aos concorrentes. Busque sempre o controle administrativo geral do empreendimento. Ele irá ajudar você a captar os dados e ter uma noção maior de como analisá-los. E, nesse contexto, há tanto tecnologias quanto metodologias para auxílio do gestor.

O conjunto de metodologias e estratégias que o executivo combina para alcançar a eficiência financeira e operacional precisa levar em conta três fatores chave, que são: a natureza do negócio, a cultura organizacional e o perfil do líder e o estilo de liderança.

Destacamos 5 tipos de gestão empresarial mais usados para ajudar você a identificar qual é o mais indicado para o sucesso do seu negócio. Confira.

1. Gestão democrática

Tem como característica envolver todos os integrantes da equipe na tomada de decisão. O líder que adota esse tipo de administração precisa valorizar a comunicação e estabelecer canais eficientes para a troca de informações entre os profissionais que trabalham com ele.

Também é importante ter uma boa habilidade para delegar tarefas, uma vez que, na gestão democrática, os colaboradores têm certo grau de autonomia. Justamente por isso, uma das principais vantagens é o engajamento da equipe. Mas como todos participam da tomada de decisões, isso também torna o processo mais lento, o que pode até levar à perda do timing para ação.

2. Gestão centralizadora

É quase o oposto do tipo anterior. Ou seja, as decisões estratégicas são tomadas na C-section da empresa, pelos diretores. O modelo se reproduz nos diferentes níveis hierárquicos, fazendo com que os gerentes de área e demais gestores sejam os responsáveis pelo direcionamento da equipe. A grande vantagem desse modelo é a rapidez na tomada de decisão, afinal, o poder do “sim” ou “não” está na mão de uma única pessoa. Por outro lado, o gestor que opta por esse modelo pode perder em termos de motivação e engajamento da equipe.

3. Foco em processos

Na gestão com foco em processos, há uma preocupação grande em garantir que todas as operações da empresa sejam feitas de forma padronizada e organizada. Assim, os métodos estão no centro desse modelo. Uma vantagem é o fato de não ser centrada nas pessoas. Ou seja, mesmo que você perca um membro da sua equipe, quem chegar para substituí-lo terá certa facilidade para pegar a rotina, porque os processos são claros e descritos com detalhes.

4. Foco em resultados

É o outro lado da moeda do tipo de gestão que abordamos anteriormente. Neste modelo, o mais importante é alcançar ou até superar a meta. O caminho até lá vai depender dos envolvidos, e o líder não está muito preocupado com as etapas intermediárias. Ao mesmo tempo em que dá bastante liberdade para cada colaborador explorar a sua abordagem de preferência e fazer as coisas do jeito mais eficiente para si, este tipo de gestão exige cautela. É necessário algum grau de documentação dos processos, ou será necessário reinventar a roda novamente quando um novo desafio for apresentado.

5. Cadeia de valor

Criado por Michael Porter, um dos papas da gestão empresarial, em 1985, a cadeia de valor parte do princípio que uma empresa só consegue prosperar e vender os seus produtos ou serviços se o consumidor os valorizar. Portanto, o foco deste tipo de gestão é, em última análise, gerar valor.

Nesse modelo, todas as etapas da cadeia são levadas em consideração, desde a concepção dos produtos ou serviços até o pós-venda para mensurar cada etapa e também os custos envolvidos. Com isso, é possível alcançar uma maior eficiência financeira — reduzir despesas e aumentar os ganhos.